segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mas ou mais?

Já vi muitas pessoas cometendo erros bobos quando da escrita de frases contendo as expressões mas e mais. Muitos não as diferenciam e trocam seus lugares, ou as colocam indevidamente. Entretanto, mas é diferente de mais.
Mas corresponde a porém, no entanto, entretanto, contudo, todavia; mas é conjunção adversativa. Segundo o Aurélio, "expressa fundamentalmente oposição". Mais, significa quantidade, acréscimo, adição, soma, aumento. É advérbio de intensidade.
Aplicação: Nós vamos agora, mas voltaremos cedo.
                  Nós vamos agora, mas voltaremos mais tarde.
                  Eu quero mais, mas ela não quer.
                  Eu quero mais; ela não quer.
                  Eu quero, mas ela não quer.

sábado, 27 de novembro de 2010

Questão de cultura ou falta dela

A maioria das pessoas costuma tomar/comprar remédio para..., quando na verdade deveria ser: tomar/comprar remédio contra...
Exemplos:
                 ... tomar/comprar remédio contra dor;
                 ... tomar/comprar remédio contra vermes;
                 ... tomar/comprar remédio contra pressão alta; etc.
Da mesma forma quando se referem à roupas ou calçados:
                 A roupa/o calçado não coube/cabe em mim.; A roupa/o calçado não entrou/entra em mim, quando deveria ser:
                 Meu corpo não coube/cabe na roupa;
                 Meu corpo não entrou/entra na roupa;
                 Meu pé não coube/cabe no calçado (não é necessário calçar os dois pés para saber se o calçado ficou pequeno ou grande por isso o singular da frase).
Nas eleições: Justificar o voto, quando o correto é justificar a ausência. Afinal, o elemento não compareceu à sua seção de votação porque estava ausente do seu domicilio eleitoral.
O que do meu ponto de vista é ainda pior, por se tratar de pessoas teoricamente cultas (sendo que nos casos citados acima, muitos dos que cito abaixo cometem também os mesmos erros).
Repórteres, jornalistas e apresentadores de noticiários dizem, quando dão alguma noticia sobre vítima de alguma enfermidade e que está sendo operada, de algum acidente ou de "bala perdida"*: " ele/ela não corre risco de vida"; quando o correto é: não corre risco de morte.
* Bala perdida é outra expressão que me intriga. Que me desculpem as vítimas, mas como a bala é perdida se foi encontrada no corpo da pessoa que foi atingida?

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eleições

O período eleitoral passou (já vai tarde). Mais uma vez quem perdeu e saiu mais pobre foi o Brasil... foram os brasileiros. O país tem leis que dever ser respeitadas e obedecidas por todos. Entretanto, uns poucos, os políticos, aqueles que dizem ser representantes do povo não as respeitam, não as cumprem e as instituições responsáveis (em todas as esferas) se omitem e não tomam as medidas cabíveis e necessárias.
Os políticos, os candidatos e seus acessores e/ou correligionários fazem carreatas de uma ponta a outra do país, em praticamente todas as cidades e capitais, em pé, nas carrocerias de caminhotes numa total demonstração de afronta e desrespeito ao Código Nacional de Trânsito que proíbe essa prática, e nada é feito para puni-los. Não sei qual é o tamanho da falta, nem quantos pontos "ganha" ou "perde" (?) o motorista, nem quanto ele teria que pagar de multa. O fato porém é que nenhum ato de infração é lavrado e nenhuma multa é aplicada - acredito até que se o fosse, apareceria alguém (grande e poderoso e todos eles o são) e o órgão de trânsito (ir)responsável apagaria o auto e a multa.
Os tribunais regionais eleitorais recomendam aos que trabalham como mesários, por ordem do Tribunal Superior Eleitoral, a determinação que o eleitor não pode entrar na cabina acompanhado, salvo em caso que justifique. No entanto, quando do momento de votar, muitos candidatos e suas esposas o fazem acompanhados dos filhos e/ou netos que os acompanham até a cabina de votação e até permitem que esses "apertem" as teclas em seu lugar, sorriem para as câmaras fotográficas e filmadoras dos repórteres sem nenhuma crítica receberem da imprensa ou de quem de direito, a justiça eleitoral. A lei não deve ser aplicada à todos?
O povo pediu, assinou e o projeto de iniciativa popular chamado "Lei da Ficha Limpa" virou realmente lei, mas o judiciário, escorregadio, não "bate o martelo" de vez e declara que a lei é pra já porque este é o desejo do povo brasileiro; este é o desejo da maioria que sempre fica à mercê da minoria: os políticos e o judiciário que sempre dá um jeito, sempre encontra uma forma de descumprir e desrespeitar a vontade do povo brasileiro. Do povo que é sempre o único, o maior perdedor e o único realmente em sua maioria a cumprir a lei.

APRESENTAÇÃO

Hesitei bastante em criar um blog. A maioria dos meus colegas já o fizeram há bastante tempo. Porém, eu queria fazer algo um pouco diferente, todavia, que fosse parecido comigo ou melhor, com o meu jeito de ser. Sou contestador e inconformado com a situação em que o mundo atual se encontra e ninguém faz nada e no entanto, sempre tem alguém fingindo que faz algo, quando na verdade, apenas o paliativo é feito e em muitos casos sempre aparece alguém (grande e poderoso) que desfaz o que foi feito, tipo assim: a polícia prende, mas o judiciário solta - tem sempre um advogado e um juiz ou magistrado de algum "S" para mandar soltar (não entendo porque não fazem uma reforma no nosso Código Penal e dá-se um fim nas chamadas "brechas" que favorecem os recursos, habeas corpus, etc., da lei). Sou inconformado com as desculpas de que todo mundo faz ou todo mundo diz, e até usando-se como desculpa o velho ditado popular: "a voz do povo é a voz de Deus." Não concordo, pois foi o povo quem mandou crucificar Jesus Cristo e soltar Barrabás, segundo a Bíblia - para quem nela acredita. Logo não acredito que a voz do povo seja a voz de Deus. Assim, vendo que a "coisa" continua como está, que "a gente vai levando", eu continuo contestando e reclamando, agora pela internet através deste blog. Resolvi expressar meu Ponto de vista na net.