terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Educação: "Nunca antes na história desse país"

Durante os oito anos do mandato do Presidente Lula muitas vezes quando ele dava uma entrevista, fazia algum pronunciamento ou expressava sua opinião de maneira pública, nós o ouvíamos dizer: "Nunca antes na história desse país..." Já o ouvi dizer, por exemplo: "Nunca antes na história desse país se investiu tanto em educação." Se eu tivesse a oportunidade de falar pessoalmente com ele, eu lhe diria:  Não concordo Sr. Presidente. Neste país, pouco ou nada é investido em educação. Neste país o investimento é em transmissão de conhecimento e não em educação. Nosso país é um país de pessoas sem educação ou mal educadas. O Ministério da Educação e as Secretarias de Educação dos Estados e Municípios não têm em sua grade curricular (grade lembra cadeia, que por sua vez lembra a época do governo militar quando os alunos eram estudantes e eram educados mesmo. Hoje, são apenas alunos matriculados) conteúdo que ensine aos alunos, ao povo brasileiro a ser educado. Tem sim, conteúdo para transmitir conhecimentos pedagógicos que fazem parte de um currículo previamente estabelecido. Louvável proposta apresentada no Congresso ou na Câmara dos Deputados (ouvi algo no noticiário, porém não me recordo o autor nem o cargo que ocupa na política) que visa resgatar a disciplina de Moral e Cívica como disciplina curricular, tirando-a dos temas transversais dos PCNs. Se aprovada, pode ser que tenhamos realmente e novamente a educação sendo ensinada ou transmitida aos alunos nas escolas e em sala de aula.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Espírito do Natal

Em todos os lugares ouvimos dizer que o espírito do natal tomou conta do coração humano. Os noticiários de TV nos mostram pessoas "tomadas" pelo "espírito natalino" carregadas de sacolas e embrulhos que são os presentes destinados aos amigos e familiares, além, é claro, dos seus próprios presentes. - Algumas sorridentes, outras afobadas, todas porém, motivadas pelo "espírito natalino". Contudo , todos sabemos que o verdadeiro Espírito do natal não é isso; é Jesus Cristo presente no coração das pessoas todos os dias. Todos os dias o Espírito natalino enviado pelo Pai Eterno fala às pessoas conforme o relato bíblico: Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. (Apocalipse 3:30) O Espírito Santo é o verdadeiro Espírito do natal. O resto é criação humana... o resto é apenas comércio emocional.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Amigos e estrelas

Dizem que amigos são estrelas. Nós os temos, mas não os possuímos. Meus amigos eu os vejo a cada um com um olhar diferente. Vejo-os com o olhar do meu coração. E à todos digo como Antoine Saint-Exupéry*:
"As pessoas veem estrelas de maneiras diferentes. Para aqueles que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para os sábios, elas são problemas. Para o empresário, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém nunca as teve... Quando olhares o céu à noite, eu estarei habitando uma delas, e de lá estarei rindo; então será, para ti, como se todas as estrelas rissem! Dessa forma, tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir! (...), tu ficarás contente por teres me conhecido. Tu serás sempre meu amigo. (...) E às vezes abrirás tua janela apenas pelo simples prazer..." de olhar as estrelas e me veres através delas.

*O Pequeno Príncipe - tradução de Dom Marcos Barbosa. - Ed. rev., Rio de Janeiro: PocketOuro, 2008.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

HOMENS E MULHERES DE BOA VONTADE*

O espírito natalino toma conta dos corações. Principalmente dos homens e mulheres de boa vontade. Todos nós convivemos direta ou indiretamente com muitos desses homens e mulheres.
Ao saber que o governo havia creditado o décimo terceiro salário na conta corrente dos funcionários, logo procurei verificar o valor do meu crédito. Foi bem menos do que eu esperava. Os homens e mulheres de boa vontade do RH do Estado depositaram meu décimo terceiro salário proporcional aos meses do início do meu contrato. Eles fazem assim com os "funcionários temporários". Os "efetivos" ou "da rede" como popularmente são chamados e os "cargos de confiança", mesmo que temporários recebem integral. Eu sei porque já fui um deles. Agora sou "apenas professor". E continuo sendo "temporário". O tratamento que nos é dado é diferente. Mas mesmo assim, o erro dos homens e mulheres de boa vontade não foi a "proporcionalidade", mas sim o erro no cálculo dela e também a base usada para o cálculo.
Para tentar receber o que não me foi pago, tenho que pedir a abertura de um processo solicitando a verificação e claro, contar com a boa vontade deles e/ou delas em rever os cálculos, admitir o(s) erro(s) e me pagarem a diferença. Em caso de haver boa vontade, possivelmente receberei a diferença juntamente com o pagamento de janeiro em fevereiro.
O espírito natalino também tomou conta da Câmara e do Senado. Conforme foi noticiado ontem (15/12/10) em todos os noticiários e está estampado em todos os jornais, dos quais cito aqui o Diário do Nordeste, "...os parlamentares aprovaram em votação relâmpago um aumento de 61,83% nos seus próprios salários, de 133,96% no valor do vencimento do presidente da República e de 148,635 no salário do vice-presidente e dos ministros. (...) A Constituição Federal dá aos parlamentares o direito de aumentar os próprios salários." Mas é claro, ela foi feita por eles.
Do meu ponto de vista, a ceia de natal e a de ano novo para eles - homens e mulheres de boa vontade, será bem mais farta. A minha e da minha família e claro, a de milhões de brasileiros e brasileiras será só na vontade que seja boa.

* O texto bíblico, quando relata a anunciação do nascimento do Salvador saúda aos homens de boa vontade. Como sou adepto da linguagem inclusiva, escrevo e falo sempre que possível, homens e mulheres, a humanidade ou as pessoas, para que não tenha uma conotação machista.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Perfil


Sou um alguém que sempre pede à Deus que Ele faça justiça entre mim e as pessoas que se têm feito minhas inimigas, mas peço que faça justiça com misericórdia, pois em caso de que eu seja culpado Ele será misericordioso comigo também.
Sou um alguém que afirma como Fernando Sabino*: "De tudo [o que vivi] ficaram três coisas: [1ª] a certeza de que estou sempre recomeçando, a certeza de que preciso continuar, e a certeza de que serei interrompido antes de terminar. [2ª] Devo fazer da interrupção um caminho novo. [3ª] Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro." Sou um poeta... um sonhador... um louco... de tudo um pouco.
Sou uma pessoa que mesmo errando, está sempre aprendendo com os próprios erros, mas nunca com medo de aprender, de acertar ou de errar. Um alguém que acredita que o importante é recomeçar sempre; seja quando for necessário recomeçar; que sabe que mais importante que a mágoa é a felicidade de se ter um coração aberto para salvar os sentimentos e os relacionamentos. Um alguém que sabe pedir perdão e sabe perdoar também.
Sou um alguém que, por tudo o que já sentiu e viveu, sabe o valor do amor verdadeiro e também da verdadeira amizade.

* O Encontro Marcado. Rio de Janeiro: Record, 1998.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Escolhas


Nós aprendemos com o passar do tempo que é o melhor remédio para curar todos os males e nos dar resposta para nossas dúvidas e incertezas, que não importa o quanto queremos ter tudo o que gostamos, não importa o quanto desejamos estar perto de quem amamos, seremos obrigados a fazer escolhas e tomar decisões que nem sempre são as escolhas e as decisões que queremos tomar... mas são as que precisamos tomar.
Aprendemos com o passar do tempo e às vezes mais rapidamente que poderíamos imaginar, aprendemos ou descobrimos que se fosse possível, voltaríamos o tempo e faríamos muitas coisas diferentes do que fizemos... mudaríamos nosso futuro. Mas o tempo é implacável. E como disse Cazuza: “o tempo não para”. Ou como Toquinho diz: “o futuro é uma astronave que tentamos pilotar. Não tem tempo, nem piedade, nem tem hora de chegar”. Sem perguntar, “sem pedir licença muda nossa vida e depois convida rir ou chorar. Nesta estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá e o fim dela, ninguém sabe bem ao certo onde vai dar”. Nossa vida é esta estrada... nós caminhamos por ela porque, nos deixamos embarcar no tempo que eu considero aquela "astronave" a qual Toquinho se refere, e queremos ver onde ela dará. Mas uma coisa é certa. O que vivemos, o que sentimos, o fruto ou resultado das escolhas que fizemos ninguém pode tomar de nós... nem mesmo o tempo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Crônica

Garota do bompreço


Todos os dias, no mesmo horário, não recordo durante quanto tempo, pegávamos a mesma condução. Íamos trabalhar; eu e ela. Ela, com seu uniforme calça jeans azul índigo e uma camisa de malha com a identificação do seu local de trabalho: um hipermercado. Às vezes a camisa era vermelha, outras vezes era preta, mas sempre com a logomarca da empresa. Logo que eu entrava no ônibus olhava em todas as direções, praticamente todos os rostos à procura do seu. Quando a via, silenciosamente eu dizia – ou meu coração dizia pra mim mesmo: “Lá está ela”. Sempre no fundo do coletivo; no último banco. E eu me postava o mais próximo possível do local onde ela estava sentada.
Praticamente nunca nos dirigimos a palavra a não ser uma única vez, da minha parte, quando ao entrar na condução deparei com ela logo nos primeiros bancos e timidamente e quase num sussurro lhe disse: “Bom dia”. Ela, acredito que ficou surpresa com tamanha audácia; olhou-me espantada, mas nada respondeu. Lembro-me que uma vez, meses depois ela também me dirigiu a palavra. Eu estava próximo e segurava em uma das mãos minha agenda e uma sacola com uma marmita, e com a outra mão segurava na barra de ferro que fica presa ao teto do coletivo. Ela então, educada e delicadamente perguntou se eu queria que ela segurasse os objetos que tinha na mão. Entre surpreso e contente, agradeci e lhe entreguei a sacola e a agenda. Foi a primeira e a última vez em que trocamos algumas poucas palavras, embora sempre procurássemos olhar um ao outro disfarçadamente e quando nossos olhares se encontravam, mudávamos a direção do nosso olhar. E assim seguíamos religiosamente todos os dias até que no seu ponto ela descia e ia trabalhar e eu continuava a viagem até o ponto final.
Um dia, no mesmo horário, mesmo ônibus, sem me avisar, sem me dizer nada, sem pedir minha permissão, ela não estava lá quando eu subi. Isso nunca havia acontecido antes. No dia seguinte novamente e nos que se sucederam. Imaginei que estivesse doente, que estivesse de férias logo que o tempo continuou a passar e ela não comparecia aos nossos encontros diários. Depois passei a imaginar que devem ter mudado seu horário de trabalho e finalmente, na pior das hipóteses, que tenha sido demitida do emprego. Infelizmente, não tenho como saber. Não sei seu nome nem seu endereço. Sei apenas que ela é a garota que trabalha(va) no bompreço.


A.Barbosa

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É o outro - é para o outro


Sempre que me deparo com situações em que as pessoas não assumem responsabilidades em realizar determinadas tarefas, por não serem sua atribuição (pelo menos usam esta desculpa e muitas das vezes ou são, mesmo que moralmente ou não lhes custaria nada fazê-las), lembro-me do texto que segue:

QUEM É QUEM

Numa determinada empresa havia quatro funcionários chamados: Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.

Havia um importante trabalho a ser feito e Todo Mundo estava certo de que Alguém o faria. Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez... Alguém ficou zangado com isso, pois era um trabalho de Todo Mundo. Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo não o faria.
A história termina com Todo Mundo culpando Alguém quando realmente Ninguém poderia responsabilizar Qualquer Um.

(Autor desconhecido)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Utilidade Pública

Após muito me aborrecer recebendo aquelas mensagens de texto da minha operadora de telefonia celular Oi, e também me aborrecer por não conseguir o bloqueio desse "serviço" mesmo tendo feito diversas solicitações, depois de ameaçar fazer uma denúncia à Anatel, a atendente resolveu me atender (trocadilho massa) e agora, como estou livre desse "serviço", resolvi compartilhá-lo com todos os meus amigos e contatos. É só você mandar mensagem de texto com a palavra "Sair" (S maiúsculo e o restante minúsculo) para o número 55555 e pronto. Depois você vai receber um singelo SMS da Oi dizendo: "Você não receberá informações das ofertas e promoções da Oi e seus parceiros. Para receber, envie uma mensagem com a palavra SIM para 55555. É de graça!" Você vai querer?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mas ou mais?

Já vi muitas pessoas cometendo erros bobos quando da escrita de frases contendo as expressões mas e mais. Muitos não as diferenciam e trocam seus lugares, ou as colocam indevidamente. Entretanto, mas é diferente de mais.
Mas corresponde a porém, no entanto, entretanto, contudo, todavia; mas é conjunção adversativa. Segundo o Aurélio, "expressa fundamentalmente oposição". Mais, significa quantidade, acréscimo, adição, soma, aumento. É advérbio de intensidade.
Aplicação: Nós vamos agora, mas voltaremos cedo.
                  Nós vamos agora, mas voltaremos mais tarde.
                  Eu quero mais, mas ela não quer.
                  Eu quero mais; ela não quer.
                  Eu quero, mas ela não quer.

sábado, 27 de novembro de 2010

Questão de cultura ou falta dela

A maioria das pessoas costuma tomar/comprar remédio para..., quando na verdade deveria ser: tomar/comprar remédio contra...
Exemplos:
                 ... tomar/comprar remédio contra dor;
                 ... tomar/comprar remédio contra vermes;
                 ... tomar/comprar remédio contra pressão alta; etc.
Da mesma forma quando se referem à roupas ou calçados:
                 A roupa/o calçado não coube/cabe em mim.; A roupa/o calçado não entrou/entra em mim, quando deveria ser:
                 Meu corpo não coube/cabe na roupa;
                 Meu corpo não entrou/entra na roupa;
                 Meu pé não coube/cabe no calçado (não é necessário calçar os dois pés para saber se o calçado ficou pequeno ou grande por isso o singular da frase).
Nas eleições: Justificar o voto, quando o correto é justificar a ausência. Afinal, o elemento não compareceu à sua seção de votação porque estava ausente do seu domicilio eleitoral.
O que do meu ponto de vista é ainda pior, por se tratar de pessoas teoricamente cultas (sendo que nos casos citados acima, muitos dos que cito abaixo cometem também os mesmos erros).
Repórteres, jornalistas e apresentadores de noticiários dizem, quando dão alguma noticia sobre vítima de alguma enfermidade e que está sendo operada, de algum acidente ou de "bala perdida"*: " ele/ela não corre risco de vida"; quando o correto é: não corre risco de morte.
* Bala perdida é outra expressão que me intriga. Que me desculpem as vítimas, mas como a bala é perdida se foi encontrada no corpo da pessoa que foi atingida?

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eleições

O período eleitoral passou (já vai tarde). Mais uma vez quem perdeu e saiu mais pobre foi o Brasil... foram os brasileiros. O país tem leis que dever ser respeitadas e obedecidas por todos. Entretanto, uns poucos, os políticos, aqueles que dizem ser representantes do povo não as respeitam, não as cumprem e as instituições responsáveis (em todas as esferas) se omitem e não tomam as medidas cabíveis e necessárias.
Os políticos, os candidatos e seus acessores e/ou correligionários fazem carreatas de uma ponta a outra do país, em praticamente todas as cidades e capitais, em pé, nas carrocerias de caminhotes numa total demonstração de afronta e desrespeito ao Código Nacional de Trânsito que proíbe essa prática, e nada é feito para puni-los. Não sei qual é o tamanho da falta, nem quantos pontos "ganha" ou "perde" (?) o motorista, nem quanto ele teria que pagar de multa. O fato porém é que nenhum ato de infração é lavrado e nenhuma multa é aplicada - acredito até que se o fosse, apareceria alguém (grande e poderoso e todos eles o são) e o órgão de trânsito (ir)responsável apagaria o auto e a multa.
Os tribunais regionais eleitorais recomendam aos que trabalham como mesários, por ordem do Tribunal Superior Eleitoral, a determinação que o eleitor não pode entrar na cabina acompanhado, salvo em caso que justifique. No entanto, quando do momento de votar, muitos candidatos e suas esposas o fazem acompanhados dos filhos e/ou netos que os acompanham até a cabina de votação e até permitem que esses "apertem" as teclas em seu lugar, sorriem para as câmaras fotográficas e filmadoras dos repórteres sem nenhuma crítica receberem da imprensa ou de quem de direito, a justiça eleitoral. A lei não deve ser aplicada à todos?
O povo pediu, assinou e o projeto de iniciativa popular chamado "Lei da Ficha Limpa" virou realmente lei, mas o judiciário, escorregadio, não "bate o martelo" de vez e declara que a lei é pra já porque este é o desejo do povo brasileiro; este é o desejo da maioria que sempre fica à mercê da minoria: os políticos e o judiciário que sempre dá um jeito, sempre encontra uma forma de descumprir e desrespeitar a vontade do povo brasileiro. Do povo que é sempre o único, o maior perdedor e o único realmente em sua maioria a cumprir a lei.

APRESENTAÇÃO

Hesitei bastante em criar um blog. A maioria dos meus colegas já o fizeram há bastante tempo. Porém, eu queria fazer algo um pouco diferente, todavia, que fosse parecido comigo ou melhor, com o meu jeito de ser. Sou contestador e inconformado com a situação em que o mundo atual se encontra e ninguém faz nada e no entanto, sempre tem alguém fingindo que faz algo, quando na verdade, apenas o paliativo é feito e em muitos casos sempre aparece alguém (grande e poderoso) que desfaz o que foi feito, tipo assim: a polícia prende, mas o judiciário solta - tem sempre um advogado e um juiz ou magistrado de algum "S" para mandar soltar (não entendo porque não fazem uma reforma no nosso Código Penal e dá-se um fim nas chamadas "brechas" que favorecem os recursos, habeas corpus, etc., da lei). Sou inconformado com as desculpas de que todo mundo faz ou todo mundo diz, e até usando-se como desculpa o velho ditado popular: "a voz do povo é a voz de Deus." Não concordo, pois foi o povo quem mandou crucificar Jesus Cristo e soltar Barrabás, segundo a Bíblia - para quem nela acredita. Logo não acredito que a voz do povo seja a voz de Deus. Assim, vendo que a "coisa" continua como está, que "a gente vai levando", eu continuo contestando e reclamando, agora pela internet através deste blog. Resolvi expressar meu Ponto de vista na net.